segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Sorri Antonio!

Ninguém disse que você era de aço?

Mas já disseram que o seu sorriso era de ouro

Ninguém disse que sua autoestima era inabalável?

Mas digo que seu caráter é firme!

 

E sobre as dívidas não pagas

Sobre as palavras não ditas, mas sentidas.

Sobre o olhar de desdenho?

Sorri Antônio!

Pois o vento que leva o equilibrista a lona

É o mesmo que oferece um novo prisma,

Outras possibilidades.

A queda machuca, muito!

 

E sobre a mesa vazia

Sobre o copo seco

Sobre as ausências dos convivas.

Sorri Antônio!

Seus pais sorriram.

Seu avô um dia sorriu, você não sabe.

Não ouça tua mãe dizer: Cala esta boca menino!

Sorri Antônio!

 

A lista de motivos é grande,

A de amigos, nem tantos, mas fieis.

Você fez por merecer cada sorriso contido.

Cada aluno agradecido

Faz do seu chuveiro plateia.

Sorri Antônio!

Homem também sorri

Seja ele forte ou fraco

Qualquer Antônio sorri,

Mesmo que doa.


Porque eu estarei sorrindo com você!
 
(A. Z. Silva e Pai de Clarice)
 
 
 
 

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