Ao brincar com a gravidade, ele: "O malabares", faz como a criança a dança da liberdade. Pois ambos partem de voos curtos, pequenos passos. Seja uma laranja subindo ao espaço ou uma bola rolando o chão.
No balé do descompasso sempre há alguns tropeços, seja por pressa, seja por medo. O fato é que essa gravidade é um desacato e não entrega nada de bom grado, faz da criança e malabares aprendizes do erro.
Os pinos no ar e a criança no chão. A Arte e as artes! Faz parte. E vai ficando mais bonito, o ritmo sobe e pés e mãos agora tem donos, são instrumentos da imaginação e já não buscam voos baixos, procuram a perfeição.
Um palco, um lugar ao sol, mesmo que poucos vejam, JAMAIS no farol. Pois o artista é uma criança e a criança é o artista, especialista no ramo de brincar com as esperanças. E merecem um bom espaço para apresentar seu show. Se não houver palanque, que se faça um picadeiro no coração de cada um que o amou.
Pai de Clarice
Nenhum comentário:
Postar um comentário