Quando nasci, há quase três décadas,
imprimiram-me um nome, esse pelo qual muitos me chamam e conhecem até hoje. Fui
crescendo e aprendendo a me reconhecer, devo dizer até que desenvolvi certo
apreço por ele, fui me adaptando a ser eu literalmente e sem perceber internalizei,
pensei que morreria com este mesmo titulo...
Porém a vida, faceira que é, aprontou-me
uma agradável surpresa. Ontem mesmo, estava eu em uma sala escura, via uma
barriga exposta a um aparelho que patinava em gel, imagens turvas, sensações
afloradas, barulhos indecifráveis. Meu coração e rosto estavam em uma mesma
sintonia, ambos faziam movimentos involuntários, incontroláveis. De repente, de
uma simples imagem, fez se o som, e o mundo se mostrou diferente para mim.
O que aconteceu neste momento é que morri,
senti deixando meu nome e tudo o que ele representa para trás. Minha morte! E
por incrível que pareça ela fez nascer em mim aquele que não conhecia, algo a
mais de amar, que Paulo Henrique não saberia ser e dar, mesmo que vivesse mais
cem anos.
Por isso, não estranhem amigos. Pois a
partir de hoje, aquele que vos fala atende por outro nome, P.H. me deu muitas
alegrias e aprendizagem, mas, ser pai de Clarice é algo transcendental e único,
inexplicável, daqui pra frente tentarei ser melhor a cada segundo, pois vive em
mim mais alguém, que me fez renascer de mim mesmo, obrigado meu anjo.
Paulo Henrique de Jesus Santos
*05/06/1984
+01/10/2012
Pai de Clarice
*01/10/2012
....
Pai de Clarice
Me desculpem o vocabulário, mas vai ser esse mesmo...
ResponderExcluirPUTA QUE PARIU, MOLEQUE, VOCÊ É FODA!
Consegue ser lindo em tudo... Como pai então... Nossa!
Saúde e felicidade para Cintia (que ganhou na loteria por te completar) e para Clarice, nosso anjo, que será um exemplo de beleza, pelos pais que tem, mas acima de tudo, será um SER HUMANO lindo!
Beijão pra família!